quinta-feira, 13 de outubro de 2011

4ª ETAPA – 1º e 2 de outubro - São Gonçalo do Rio das Pedras a Diamantina – MG

            Ufa, como previsto cumprimos nosso primeiro trecho. Saímos de Peçanha – MG em 18 de junho de 2011 e percorremos 189 km até a chegada em Diamantina – MG dia 1º de Outubro.
            Nesta 4ª etapa saímos de Peçanha – MG na sexta-feira dia 30 de setembro com destino a Milho Verde, mas precisamente à Pousada do Senhor Morais e Família. Alguns saíram mais cedo com objetivo de curtir melhor a mística que envolve Milho Verde e outros por não conseguirem adiar seus compromissos saíram mais tarde e conseqüentemente chegaram mais tarde, perdendo toda farra feita por quem chegou mais cedo. Mas mesmo assim foram recebidos calorosamente antes de todos irem descansar para a última etapa desse primeiro trecho. Seis horas em ponto senhor Morais e família já havia posto a mesa para o café e iniciamos nosso lanche antes de colocar nossos pés pelos caminhos reais. Após café reforçado nos encaminhamos para a ponte sobre o rio Jequitinhonha de onde havíamos parado na ultima etapa. Reunimo-nos para nossa primeira foto e ao mesmo tempo pedimos proteção por aqueles caminhos até então desconhecido e agradecemos a Deus pela oportunidade nos dada.
            Debaixo de um sol escaldante caminhamos, caminhamos nossas primeiras 2 horas e paramos em uma pousada no meio do nada, mas muito charmosa para nosso lanche e recomposição. Ali tínhamos certeza que aquela etapa seria árdua, o sol nos acompanhava como nunca havia feito lindo, caloroso e sempre muito brilhoso. Antes da parada para almoço enfrentamos uma subida que nos deixou extremamente cansados, antecipando assim uma pequena parada para recompor nossas energias e vislumbrar sempre à nossa direita o GIGANTE DAQUELE VALE o “Pico do Itambé”. Sabendo que daquele ponto há uma hora pararíamos para almoçar lançamo-nos a caminhar e não agüentamos ver um pequeno lago a beira da estrada com sua água cristalina, ali praticamente todos se deliciaram daquela água hiper gelada e revigorante. Muito sol e a sensação de estar em pleno deserto não nos paravam, mas a parada para almoço foi providencial, além dos motivos físicos e o sol incomodo o belo lugar era merecedor de observação e de um bom descanso debaixo de grandes árvores de jatobás. Esse almoço se estendeu pelo cansaço e principalmente pela quantidade de alimentos levado pelos atletas, com destaque para 20 ovos que Taquim levou para serem fritos e nos “matar” a fome. Após bom descanso saímos e pela frente sem nenhum exagero uma das maiores serras que já subimos na vida. Subíamos e subíamos. Quando chegamos a seu fim o que nos contemplou foram de um lado o belo Pico do Itambé e à frente a vista longe da cidade de Diamantina. Daí pra frente é que foi difícil. Saber que estávamos perto de Diamantina, mas ao mesmo tempo sabíamos que estávamos longe no que diz respeito ao tempo que ainda tínhamos que caminhar até chegar. Sol escaldante e a falta de água eram nossos maiores desafios até que avistamos o último portal e nele constava que estávamos em terras Reais. chegávamos a Diamantina – MG após 8 horas e 32 km percorridos.    
            O município de Diamantina – MG localiza-se na Mesorregião do Jequitinhonha, estando a sede a 285 km de distância por rodovia da capital Belo Horizonte. A cidade está situada a uma altitude de 1.280 m, emoldurada pela Serra dos Cristais, na região do Alto Rio Jequitinhonha e sua população foi estimada em 2010 era de 45.884 habitantes. É a terra natal do ex-presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira e de Francisca da Silva de Oliveira, a famosa Chica da Silva, mas a fama não termina aíe sim com a descoberta de diamantes em 1729. A cidade mantém preservadas suas igrejas centenárias e casarios coloniais, que já serviram de moradia para importantes personagens da história mineira. O município conta com infraestrutura completa para receber o viajante, que pode apreciar, além da história e cultura latentes, atrativos como o caminho dos escravos (trecho preservado da Estrada Real), belas grutas e cachoeiras. O povoado de Biribiri é uma atração a parte, com sua tranquilidade e a produção do típico artesanato mineiro.
            Em Diamantina nos vislumbramos com a VESPERATA e outros inúmeros motivos para ter certeza que nossa Expedição está apenas iniciando e que todos estarão juntos para a próxima aventura de Milho Verde a Alvorada de Minas. N
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